Bem Vindo a selva de pedras....

Vem, vamos embora. Que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Hasta la Victoria Siempre!







Ernesto Guevara Lynch de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che (Rosário, Argentina, 14 de Junho[1] de 1928La Higuera, Bolívia, 9 de Outubro de 1967) foi um dos mais famosos revolucionários marxistas da História. Foi considerado pela revista norte-americana Time Magazine umas das cem personalidades mais importantes do século XX. [1].
Biografia
Ernesto Guevara de la Serna nasceu em Rosário, importante cidade industrial Argentina ao noroeste de Buenos Aires.
Ernesto tinha dois anos quando sofreu o primeiro ataque de asma. Esses ataques de asma sofridos por Ernesto durante a infância foram muito violentos e em vista de o menino não melhorar, os médicos aconselharam uma mudança de ares.
Foi assim que, em 1932, contava Ernesto quatro anos, a família mudou-se para a região de Córdoba, no centro da Argentina, que na altura não era ainda a zona industrial que hoje é. Radicaram-se em Altagracía, uma pequena estância de veraneio, não muito longe da cidade de Córdoba. Viviam numa casa de estilo inglês, uma cottage chamada Villa Nidia.
A sua educação primaria, devido à asma foi-lhe dada pela mãe. Em 1941, contava Ernesto doze anos, a família mudou-se para a cidade de Córdoba. Foi titular do primeiro time de juniores do Velez Sarsfield.
Por volta dos 12 ou 13 anos lia freqüentemente. A família possuía uma vasta biblioteca, cerca de três mil volumes. Sabe-se que leu Júlio Verne, Alexandre Dumas, Baudelaire, Neruda e Freud aos 15 anos. Em 1944, os negócios da família de Che vão mal e Ernesto emprega-se como funcionário da Câmara de uma vila nos arredores de Córdoba para ajudar as finanças em casa, sem deixar, contudo, de estudar.
Em 1946 terminou o liceu. Os Guevara mudaram-se para Bogotá e Ernesto ingressou na universidade. Continuando a situação econômica a deteriorar-se, foram obrigados a vender com prejuízo a plantação de coca que tinham desenvolvido. Na capital, Ernesto empregou-se outra vez como funcionário municipal e mais tarde numa tipografia, continuando, não obstante, o curso de medicina. Houve um período durante o qual trabalhou como voluntário num instituto de pesquisas sexuais, então mantido pelo partido comunista. Nesse ano de 1946 foi chamado ao serviço militar, que, ironicamente, o recusou por inaptidão física.
Depois da Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, a oposição a Juan Domingo Perón ganhou novo ânimo. Os estudantes constituiram a sua camada mais aguerrida. Guevara participou nessas lutas.
Fez uma viagem, começada de bicicleta e terminada a pé, pelas províncias argentinas de Tucumán, Mendoza, Salta, Jujuy e La Rioja, na qual percorreu diversos resorts Andinos.
E em 1951, ainda não tinha terminado a formatura em Medicina, iniciou, com Alberto Granado, uma grande viagem pelo continente na velha moto do companheiro conhecida pelo nome de "La Poderosa". Nessa viagem, Guevara começa a ver a América Latina como uma única entidade económica e cultural. Visita minas de cobre, povoações indígenas e leprosários, interagindo com a população, especialmente os mais humildes. De volta à Argentina em 1953 acaba os estudos de Medicina e passa a dedicar-se à política.
Guevara atuou como repórter fotográfico em uma carreira de êxito. Cobriu o Pan-Americano de 1953 por uma agência de notícias argentina no México. Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala.
Foi por causa da visão de tanta miséria e impotência e das lutas e sofrimentos que presenciou em suas viagens que o jovem médico Ernesto Guevara concluiu que a única maneira de acabar com todas as desigualdades sociais era promovendo mudanças na política administrativa mundial.
No fim desta viagem, Ernesto voltou à Argentina com o objetivo de terminar o curso de medicina.
Che Gevara teve várias alcunhas. Enquanto jogador de futebol, era conhecido como Fuser, uma contração de "El Furibundo" e seu sobrenome materno "Serna" - por seu estilo agressivo de jogo. Para os companheiros de guerrilha, era apenas "el chancho", o porco, porque não gostava de banho.
Em sua passagem pela Guatemala, onde chegou em Dezembro de 1953, Che presencia a luta do recém-eleito presidente Jacob Arbenz Guzmán, liderando um governo de cunho popular, na tentativa de realizar reformas de base, eliminar o latifúndio, diminuir as desigualdades sociais e um dos principais objetivos, garantir a mulher no mercado de trabalho.
O governo americano se opunha a Arbenz e, através da CIA, coordenou várias ações, incluindo o apoio a grupos paramilitares, contra o governo eleito da Guatemala, por não se alinhar a suas políticas para a América Latina.
As experiências na Guatemala são importantes na construção de sua consciência política. Lá Che Guevara auto define-se um revolucionário e posiciona-se contra o imperialismo americano.
Nesse meio tempo, Che conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha, Hildita.
[Militância e guerrilha
Em 1954, no México através de Ñico López, um amigo das lutas na Guatemala, ele conhece Raúl Castro que logo o apresentaria a seu irmão mais velho, Fidel Castro. Esse organiza e lidera o movimento guerrilheiro 26 de Julho, ou M26, em referência ao assalto ao Quartel Moncada, onde em 26 de julho de 1953, Fidel Castro liderou uma ação militar na qual tentava tomar a principal prisão de presos políticos em Havana. Guevara faz parte dos 82 homens que partem para Cuba em 1956 com Fidel Castro e dos quais só 12 sobreviveriam.
É durante esse ataque que Che, após ser duramente violentado pelos rebeldes, larga a maleta médica por uma caixa de munição de um companheiro abatido, um momento que tempos depois ele iria definir como o marco divisor na sua transição de doutor a revolucionário.
Em seguida eles se instalam nas montanhas da Sierra Maestra de onde iniciam a luta contra o presidente cubano Fulgencio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos.
Os rebeldes lentamente se fortalecem, com a ajuda da URSS, aumentando seu armamento e angariando apoio e o recrutamento de muitos camponeses, intelectuais e trabalhadores urbanos. Guevara toma a responsabilidade de médico revolucionário, mas, em pouco tempo, foi se tornando naturalmente líder e seguido pelos rebeldes.
Após a vitória dos revolucionários em 1959, Batista exila-se em São Domingos e instaura-se o regime comunista em Cuba, comandado por Fidel Castro.
Governo cubano


Che Guevara (direita) no aeroporto de Havana (Havana - 14 de Março de 1965)
Guevara, então braço direito de Fidel, torna-se um dos principais dirigentes do novo estado cubano: Embaixador, Presidente do Banco Nacional, Ministro da Indústria.
Che esteve oficialmente no Brasil em abril de 1961, quando foi condecorado pelo então Presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul. A outorga dessa condecoração foi o desfecho de uma articulação diplomática, iniciada pelo Núncio apostólico no Brasil, monsenhor Armando Lombardi, seguindo às instruções da Santa Sé, solicitando a ajuda do governo do Brasil para fazer cessar a perseguição movida contra a Igreja Católica em Cuba. Jânio Quadros solicitou a mediação de Che junto a Fidel. Guevara atendeu ao pedido de Jânio e concordou em ser o intermediário do apelo do Vaticano junto ao governo cubano. [2]
Em 1964 Ernesto Che Guevara representou oficialmente Cuba nas Nações Unidas, tendo pronunciado um discurso por ocasião da sua 19ª Assembléia Geral, em 11 de dezembro de 1964 [3]. Participou do Seminário Econômico de Solidariedade Afro-asiática entre 22 e 27 de fevereiro de 1965 em Alger. Nesse mesmo ano, Guevara, em sua função komitern, deixa Cuba para propagar os ideais da revolução cubana pelo mundo com ajuda de voluntários de vários países latino americanos.
Retorno à guerrilha e morte
Ele parte primeiramente para o Congo, na África (onde encontra-se com Kabila. Após o fracasso dos combates no Congo, parte para a Bolívia onde tenta estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina. Enfrenta dificuldades com o terreno desconhecido e em conquistar a confiança dos camponeses. É finalmente cercado e capturado em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte pelo soldado boliviano Mário Terán ,a mando do Coronel Zenteno Anaya, na aldeia de La Higuera. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade real do guerrilheiro, que utilizava documentos uruguaios falsos. A confusão estabelecida em torno do caso culminou no desaparecimento do seu corpo, que só foi encontrado trinta anos depois.
Em 1997 seus restos mortais foram encontrados por pesquisadores numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a cerca de 50 Km de onde ocorreu a sua execução. Sua ossada estava sem as mãos, que foram amputadas (para servir como troféu) logo após a sua morte. Seus restos mortais foram transferidos para Cuba, onde em 17 de outubro deste mesmo ano são enterrados com honrarias de Estado na presença de membros da sua família e do líder cubano e antigo companheiro de revolução Fidel Castro.
Culto
A reprodução da imagem de Che Guevara em camisetas e pôsteres geralmente utiliza uma famosa pintura feita pelo artista plástico irlandês radicado nos EUA Jim Fitzpatrick a partir da foto tirada por Alberto Diaz Gutiérrez, conhecido profissionalmente como Alberto Korda, divulgada pela Revista Paris Match que se tornou a segunda imagem mais difundida da era contemporânea, atrás apenas de uma imagem de Jesus Cristo. A revista norte-americana Time incluiu Ernesto Che Guevara na sua lista das 100 personalidades mais importantes do século XX, na secção "Líderes e Revolucionários". Na Argentina foi eleito o maior político argentino do século XX, obtendo 59,8% dos votos, em enquete feita por TV.
A imagem do Che é mítica em toda a América Latina. Na localidade onde foi assassinado em 1967, ergue-se atualmente uma estátua em sua homenagem. Passou a ser conhecido na região como "San Ernesto de La Higuera" e é cultuado como santo pela população local. Sua imagem mítica, capturada por Korda e imortalizada no desenho de Fitzpatrick, surge nos locais os mais diversos: em anúncios do banco de investimentos luxemburguês Dexia num retrato feito com folhas de coca meticulosamente sobrepostas exibido no gabinete do presidente Evo Morales em biquines da Companhia Marítima desfilados por Gisele Bündchen, em tatuagens no braço de Maradona e no peito de Mike Tyson
O atual regime cubano ainda hoje homenageia Che Guevara, onde é objeto de veneração quase religiosa; as crianças nas escolas cantam: "Pioneros por el comunismo, Seremos como el Che". Seu mausoléu em Santa Clara atrai, todos os anos, milhares de visitantes, muitos dos quais estrangeiros
Para os adversários de Che essa glorificação messiânica é injustificável. Relembram eles que, longe de ser um humanista, Che Guevara aprovou pessoalmente centenas de execuções sumárias pelo tribunal revolucionário de Havana. Ele mesmo escreveu: "As execuções são uma necessidade para o Povo de Cuba, e um dever imposto por esse mesmo Povo.". Os campos cubanos de trabalhos forçados de "reabilitação" foram uma criação sua.
A trilha de Che - empreedimento turístico
Com um investimento de 610 mil dólares e um projeto trianual - que foi parcialmente financiado pela governo da Inglaterra através do seu Departamento de Desenvolvimento Internacional - o governo boliviano procura incentivar o turismo na região por onde Che Guevara passou, e onde encontrou sua morte. Para isso foi criada uma trilha turística, a "trilha de Che", que seguindo suas pegadas, inicia-se, por rodovia, em Santa Cruz de la Sierra, atravessa a localidade inca de Samaipata, e prossegue pelos vilarejos Vallegrande and La Higuera. Essa trilha turística busca levar o turismo internacional de massas a esse distante rincão das selvas bolívianas, aproveitando o mito Che Guevara.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

http://www.youtube.com/watch?v=iW5Y5eZsUaA

tem mais duas aqui osama Bin Ladem


Colapso das Torres Gémeas
O atentado nos EUA é a maior acção terrorista da história. Independentemente da profunda consternação que sentimos pelas vítimas inocentes deste acontecimento (podemos também lembrarmo-nos das vítimas do nazismo, do stalinismo ou de hiroshima e nagasaki), cresce o medo de uma acção militar violenta por parte dos Estados Unidos.
A necessidade de vingança e a cada vez maior afirmação americana de poder no mundo, poderão levar a uma investida militar contra alvos arbitrários no médio oriente, numa altura em que não existe o conhecimento acerca dos verdadeiros responsáveis deste atentado. Não ocorreu ainda qualquer evidência inequívoca de que o milionário Saudita Bin Ladin ou outro qualquer cidadão do mundo islâmico seja responsável pela organização deste atentado. O meu desejo é que a tradicional arrogância e sentimento nacionalista militarizado dos americanos não produza qualquer agressão militar que possa catapultar o mundo para um conflito de grandes proporções. No passado recente os EUA agiram unilateralmente em relação à Nato e ás Nações Unidas no Kosovo, e no Sudão. Desrespeitaram acordos por eles assinados em relação aos problemas ecológicos e à produção de material bélico proibido. O verdadeiro problema desta questão é que os EUA são, tal como parte do mundo Islâmico, embora de uma maneira diferente, fundamentalistas, agindo de uma forma autoritária e altamente anti-democrática, mesmo em relação aos seus aliados, procurando agora o apoio da NATO para um ataque que não querem assumir sozinhos. Por estas razões, é preocupante a intenção já assumida de responderem militarmente. Uma vingança militar e violenta não sustenta qualquer vantagem para ninguém, servindo apenas as necessidades de um ego nacionalista ferido.

«Bush assassino!»
• Rui Paz
Desde o sangrento golpe militar de Pinochet no Chile, em 1973, que não se verificava na Alemanha uma condenação tão veemente de um presidente da república do mundo ocidental como está a acontecer face à energia criminosa demonstrada pelo texano Bush junior.
O deputado dos Verdes, Cristian Strõbel, exige a comparência de Bush perante um tribunal internacional para responder por crimes de guerra. Na grande manifestação realizada em Düsseldorf, no último sábado, durante horas consecutivas ouviram-se condenações como «Bush Assassino de crianças!», «Bush assassino de mulheres!», entoadas por milhares de manifestantes na sua maioria jovens, revoltados contra a ameaça que a actual administração da Casa Branca representa para toda a humanidade. Nessa mesma noite, a TV iraquiana mostrava as primeiras imagens de crianças queimadas e decapitadas pelos bombardeamentos norte-americanos e ingleses.
Um mar de gente atravessou a ponte sobre o Reno e, na margem oposta à cidade, vários cordões humanos formaram a palavra «PEACE» (paz) enquanto os helicópteros da WDR munidos de câmaras transmitiam directamente via internet para todo o mundo a magnífica mensagem civilizadora.
Já desde segunda-feira da semana passada que as manifestações na Alemanha se sucedem ininterruptamente. Em Leipzig, após as preces na igreja de S. Nicolau, registou-se o maior desfile de sempre. Na terça-feira seguiram-se as manifestações com milhares de alunos e professores a percorrerem as ruas em numerosas cidades e que culminaram com 50 mil jovens a encherem, de manhã até à noite, a Alexanderplatz em Berlim.
Na sexta-feira, a lista das manifestações anunciadas para o fim-de-semana cobriam completamente a primeira página do «Neues Deutschland». Em Berlim voltaram a juntar-se 50 mil pessoas. Em Frankfurt mais de 50 mil curdos protestaram contra a invasão do Iraque pelos Estados Unidos e pela Turquia e apelaram à libertação do dirigente curdo Oçalan. Na sua demagogia belicista os EUA afirmam querer libertar os curdos do norte do Iraque da ditadura de Saddam Hussein, onde estes já desfrutam de mais autonomia do que em qualquer outro Estado da região, nomeadamente na Turquia, onde são presos, torturados e perseguidos em nome da guerra «contra o terrorismo» pelo parceiro da NATO com o apoio do Pentágono. Só agora, ao fim de três anos, o Supremo Tribunal Europeu reconheceu que o rapto de Oçalan na sequência da recusa do asilo político ao dirigente curdo pelos governos socialistas da União Europeia, às ordens dos Estados Unidos, foi um atentado contra os direitos humanos.
Os aliados do crime
O presidente do sindicato Ver.di, Frank Bsirske, apelou ao governo de Schröder para proibir os aviões de guerra norte-americanos de sobrevoarem o espaço aéreo alemão. Aquele dirigente sindical relembrou que a Constituição alemã não permite a participação e preparação de uma guerra de agressão e que o código penal alemão prevê penas até trinta anos de prisão para os governantes que se envolvam em tais aventuras. É essa a razão porque o ministro dos Negócios Estrangeiros Fischer está tão preocupado com a entrada da Turquia na guerra. A argumentação perversa e artificial invocada pelo governo social democrata de Schröder de que os aviões-radar de espionagem, AWACS, tripulados por soldados alemães - e que neste momento já estão de facto a ajudar os agressores americanos - se destinam a proteger o aliado da NATO, a Turquia, ficaria completamente desmascarada. Dada a situação interna nos Verdes e no SPD, as consequências para a coligação governamental poderiam ser fatais. Aliás, também a França autoriza os aviões militares norte-americanos a sobrevoarem os seu espaço aéreo e presta assim uma preciosa ajuda aos agressores em nome do cumprimento dos seus deveres para com as aliados da NATO. Logo no início, quando os Estados Unidos afirmaram a sua disposição de desencadearem esta «guerra preventiva» contra o Iraque, alguns governantes e homens de Estado europeus empurrados pelo mais profundo anseio de paz dos respectivos povos e por interesses nacionais contrários aos de Washington barafustaram contra mais esta violação do direito internacional. Mas, agora que a guerra começou, e que de uma maneira ou de outra colaboram nela, engasgam-se quando interrogados sobre a sua «legitimidade» e «legalidade». Em nome do cumprimento das obrigações para com os aliados, dão todas as facilidades aos agressores, ajudam-nos com sistemas anti-míssil, aviões militares e para aliviar ainda mais o amigo americano aumentam os seus contingentes nos países e regiões limítrofes do Iraque como acaba de fazer a Alemanha enviando mais duzentos soldados para o Koweit. São os aliados do crime

Safado!!


Em junho de 2007, Renan Calheiros foi acusado de receber ajuda financeira de um lobista, Cláudio Gontijo. O assunto teve destaque na edição da Revista Veja, de circulação nacional, que chegou às bancas no dia 25 de maio de 2007. Na capa, apareciam o dono da empreiteira baiana Gautama, Zuleido Veras, o então Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e o próprio Calheiros.
Um dia depois de a revista Veja publicar que o presidente do Senado, Renan Calheiros, recebia ajuda financeira de um lobista, assessor da construtora Mendes Júnior, houve muito movimento na casa do senador, com a visita de líderes do PMDB. Renan se declarou tranqüilo.
Na quarta-feira da semana seguinte, 30 de maio, Renan foi ao plenário para se defender das acusações. Na primeira fileira estava sua esposa, Verônica. O senador apresentou vários documentos que supostamente comprovariam sua inocência no caso. Em seu discurso, disse que os advogados enviariam documentos sigilosos, como movimentações bancárias, à Corregedoria do Senado, e que não os tornaria público para preservar a identidade de pessoas sem envolvimento no caso[1]. Ao final da sessão, Verônica foi abraçá-lo.
Segundo a reportagem, de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, o lobista Cláudio Gontijo teria pago pensão mensal de doze mil reais para uma filha de três anos que o senador tem com a jornalista Mônica Veloso, além do aluguel de 4,5 mil reais, de um apartamento de quatro quartos em Brasília.
Os pagamentos, segundo a revista, seriam feitos todos os meses à mãe da menina, em dinheiro vivo, dentro de um envelope: dezesseis mil reais. Gontijo disse à Veja que é amigo do senador; admitiu que entregava o dinheiro, mas que os recursos não eram dele, nem da construtora. Renan Calheiros disse à revista que o dinheiro era dele, dizendo que vinha de venda de gado de fazendas que, reveladas, não haviam sido declaradas no imposto de renda do Senador anteriormente. Mais tarde, para complicar ainda mais a explicação, uma reportagem do Jornal Nacional descobriu que o Senador não havia vendido gado como dissera, não podendo ter o montante que dizia ser seu. Como senador, ele recebe um salário bruto mensal de R$ 12.700,00.
O Senador corre sério risco de cassação, com a PF mostrando incoerências em sua defesa como vendedor de gado. Além disso, outra denúncia na revista Veja o colocou como cabeça de um esquema que usava laranjas por trás de negócios ilegais. A revista afirma que o Senador se tornou dono oculto de duas rádios e um jornal em Alagoas, pagando um total de 1,3 milhões de reais em dinheiro vivo.

Votação no Senado

Renan Calheiros deixa o Senado após sessão em que foi absolvido
No dia 12 de setembro de 2007, realizou-se, a portas fechadas e com voto secreto, a votação pela cassação do mandato do Senador Renan Calheiros.
O início da sessão foi atribulado. Treze deputados federais, liderados por Fernando Gabeira (PV-RJ) e Raul Jungmann (que era Ministro da Reforma Agrária em 1998 e atuou junto a Renan no caso de Eldorado dos Carajás), conseguiram autorização do Supremo Tribunal Federal para presenciar a sessão do Senado. No entanto, o senador Tião Viana (PT-AC) ordenara aos seguranças que detivessem qualquer pessoa alheia ao evento, o que gerou cenas de pancadaria na entrada do Congresso.
Por fim, os deputados conseguiram entrar. Dentro do plenário, horas depois, encontravam-se os oitenta e um senadores, dois funcionários da casa, os treze deputados e a ex-senadora Heloísa Helena, líder do PSOL, partido que impetrara as acusações. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do jornal O Globo (que não estava presente, mas alega que tinha "informantes" lá dentro), Renan tentou intimidar Heloísa Helena, Pedro Simon (PMDB-RS) e Jefferson Peres (PDT-AM) [2]. Calheiros disse: Senadora Heloísa Helena, a senhora sonegou o pagamento de impostos em Alagoas. Deve mais de um milhão de reais. Tenho um documento aqui que prova isso. E nem por isso eu o usei contra a senhora. Sentada no meio do plenário, Heloísa gritou: É mentira! Mentira!
Em seguida, Calheiros dirigiu-se a Jefferson Peres e disse: Veja bem, Senador Jefferson Peres. Eu poderia ter contratado a Mônica [Veloso, ex-amante de Calheiros] como funcionária do meu gabinete, mas não o fiz, dando a entender que Peres contratara parentes para seu gabinete. O senador amazonense nada disse.
Por último, Renan se dirigiu a Pedro Simon: A Mônica Veloso tem uma produtora. Eu poderia ter contratado a produtora dela para fazer um filmete e pendurar a conta na Secretaria de Comunicação do Senado. Eu não fiz isso. Simon, da mesma forma que Peres, ouviu calado.
Dos 81 senadores, 40 votaram a favor de Renan, 35 contra e 6 abstiveram-se. O mínimo para que tivesse seus direitos cassados era de 41 votos, que é a maioria absoluta.
Apesar da absolvição, Calheiros ainda sofre outros três processos por quebra de decoro que podem tirar-lhe o cargo.

A ex-senadora Heloísa Helena, visivelmente abalada após a absolvição
Repercussões
Em viagem oficial à Dinamarca, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o importante é que a Casa volte ao funcionamento normal, votando projetos de interesse do país. "Temos a CPMF, temos a reforma tributária, temos coisas de interesse do brasileiro. É isso que conta na realidade" [3]. Ao ser perguntado sobre a absolvição de Renan, respondeu: "Acho que nós precisamos acatar o resultado das instituições a que nós nos submetemos. Eu não posso admitir que eu só posso acatar o resultado quando favorece aquilo que eu pensava". Na noite anterior, quando soube do resultado da votação, o presidente preferiu não fazer nenhum comentário.
Diversos congressistas lamentaram a absolvição, dentre os quais Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cristóvam Buarque (PDT-DF), José Agripino (DEM-RN), Álvaro Dias (PSDB-PR), Fernando Gabeira (PV-RJ), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Demóstenes Torres (DEM-GO). Alguns aproveitaram para criticar as abstenções e creditá-las ao Partido dos Trabalhadores. Arthur Virgílio, senador pelo PSDB do Amazonas, disse que "a diferença [em favor de Renan] foram os seis votos safados pela abstenção. Seis votos calhordas de quem não tem coragem de absolver e nem de condenar".

Dois manifestantes, vestidos de presidiários, protestam diante do Congresso Nacional contra a absolvição de Renan Calheiros
Por outro lado, Ideli Salvatti (PT-SC), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Romero Jucá (PMDB-RR) defenderam a decisão da maioria. Almeida Lima, senador pelo PMDB de Sergipe e aliado político de Renan, disse que "o Senado dá uma demonstração de força e mostra que não julga de acordo com pressões [externas]".
Renan Calheiros divulgou uma nota oficial afirmando que sua absolvição "foi uma vitória da democracia".
Em Alagoas, parte da população comemorou a absolvição de Renan. Renan Filho, prefeito de Murici e filho do senador, foi a Juazeiro do Norte, no Ceará, cumprir uma promessa ao Padre Cícero[4]. Houve queima de fogos e distribuição de bebidas aos moradores.
No resto do país, a reação foi, no geral, bem diferente. Em todos os sites que realizaram enquetes sobre a cassação, Renan perderia o cargo por placares esmagadores.
Segundo o Jornal Nacional de 13 de setembro de 2007, o site do Senado Federal ficou fora do ar por problemas técnicos durante boa parte do dia[5]. O serviço telefônico "Alô Senado" registrou cerca de 700 ligações, a maioria criticando os senadores, até que saiu do ar - também por problemas técnicos.

O Papel da Imprensa
O papel da imprensa no escândalo Renangate será sempre assunto de discussões. O estopim do caso ocorreu durante as investigações feitas pela Polícia Federal no caso que ficou conhecido como Operação Navalha, em que o então Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, perdeu o cargo, mesmo sem ter havido prova concreta de seu envolvimento - apenas uma gravação feita pela PF de uma mulher saindo de seu gabinete com um papelão, no qual supostamente havia dinheiro.
Na sexta-feira, dia 25 de maio de 2007, A Revista Veja, publicada pela Editora Abril, em uma de suas edições mais polêmicas, pôs, em sua primeira página, fotos do empreiteiro Zuleido Veras, do então ministro Silas Rondeau e de Renan Calheiros. A reportagem alegava que "(...)a Operação Navalha, depois de cortar algumas cabeças, estava chegando ao pescoço de Renan Calheiros".
Foi essa edição da revista que fez com que o país inteiro descobrisse que Calheiros tivera uma relação extraconjugal com Mônica Veloso, e que tivera uma filha com a jornalista, cuja pensão era paga em dinheiro vivo, através de um lobista.
O Presidente do Senado foi obrigado a dar explicações, e tentou fazê-lo apresentando documentos que, conforme investigações posteriores comprovaram, não esclareciam a situação por completo. Além disso, o discurso de Calheiros no Senado deu a entender que a reportagem de Veja estaria interessado também em destruir seu casamento com Verônica Calheiros, que estava presente no plenário nesse dia, e que, portanto, a imprensa estaria indo além do seu papel constitucional. Seus adversários no Congresso alegam, entretanto, que esse discurso foi uma estratégia de Renan e de sua esposa para transformar o escândalo político em um mero bafafá extraconjugal[6].
Emblemática, nesse sentido, foi a conversa entre o apresentador Jô Soares e a cientista política e jornalista Lúcia Hippólito, no Programa do Jô do dia 27 de junho[7]. Soares perguntou a Lúcia se um Senador da República pode ter relações extraconjugais. Lúcia, numa declaração polêmica, foi taxativa ao afirmar que não, de forma alguma um Senador poderia ter feito o que Calheiros fizera, pois o ocupante de um cargo de tamanha importância deveria dar o exemplo.
No mesmo programa, Jô Soares lembrou o discurso de Renan no Senado no dia 30 de maio, quando chamou de "calvário" o momento pelo qual passava. Soares perguntou a cada uma de suas convidadas - além de Hippólito, Lilian Witte Fibe, Cristiana Lôbo e Ana Maria Tahan - quais eram seus apelidos na infância. "A filha do Renan vai ser chamada pelos coleguinhas de Calvário. Esse apelido é o pior de todos", concluiu Jô.
A Opinião dos Jornalistas
No dia seguinte à absolvição de Renan, Paulo Henrique Amorim escreveu, em seu blog, que "a Veja, a Globo, o Estadão, a Folha e O Globo e seus inúmeros e inúteis colunistas jogaram todas as fichas na cassação" [8]. A forte afirmação de Amorim é apenas o estopim para a abertura do debate sobre o papel da imprensa no caso Renangate.
Lúcia Hippólito, no mesmo dia, perguntou, em seu blog: "Mídia golpista ou sociedade civil indignada?" [9], e cita manchetes de vários jornais de 13 de setembro de 2007, como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Correio Braziliense e Zero Hora.
Reinaldo Azevedo foi taxativo: a tal "mídia" não existe — é só uma teoria conspiratória de larápios, confrontando a posição de Paulo Henrique Amorim, por ele denominado um "anão do jornalismo" e "lambe-botas do Planalto"[10].
O Caso dos 41 Senadores
O fato de maior destaque envolvendo a imprensa no caso Renangate foi o caso dos 41 senadores. No dia da votação, 12 de setembro, a Folha de São Paulo estampava na primeira página que exatamente 41 senadores votariam pela cassação - e citava os nomes de todos. No plenário, a verdade foi outra: 35 votaram pela saída de Calheiros.
É claro que os jornalistas não iriam deixar o fato passar em branco e, imediatamente após a votação, foram entrevistar os senadores. Ocorreu o óbvio: todos os 41 disseram que votaram pela cassação.
Foram eles[11]: Adelmir Santana (Democratas-DF), Álvaro Dias (PSDB-PR), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Augusto Botelho (PT-RR), César Borges (Democratas-BA), Cícero Lucena (PSDB-PB), Cristóvam Buarque (PDT-DF), Demóstenes Torres (Democratas-GO), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP), Efraim Morais (Democratas-PB), Eliseu Resende (Democratas-MG), Flávio Arns (PT-PR), Flexa Ribeiro (PSDB - PA), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Gerson Camata (PMDB-ES), Heráclito Fortes (Democratas-PI), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Jayme Campos (Democratas-MT), Jonas Pinheiro (Democratas-MT), José Agripino (Democratas-RN), José Nery (Psol-PA), Kátia Abreu (Democratas-TO), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Magno Malta (PR-ES), Mão Santa (PMDB-PI), Marco Maciel (Democratas-PE), Mário Couto (PSDB-PA), Marisa Serrano (PSDB-MS), Osmar Dias (PDT-PR), Papaléo Paes (PSDB-AP), Patrícia Saboya (PSB-CE), Paulo Paim (PT-RS), Pedro Simon (PMDB-RS), Raimundo Colombo (Democratas-SC), Renato Casagrande (PSB-ES), Romeu Tuma (Democratas-SP), Rosalba Ciarlini (Democratas-RN), Sérgio Guerra (PSDB-PE), Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

nós o fizemos seu lixo e não voce a nós.
a casa caiu pra voce amigo serra.
como eu já havia falado...falarei denovo pra as pessoas que não viram a materia que não esta sendo publicada por nem um jornal mesmo com provas nas mãos dos escritores , tão tentando manter o caso abafado
A cidade de São Paulo está refém do coronelismo da Polícia Militar (que usa a mesma estrutura e estratégia da época da ditadura).Kassab dá continuidade a essa estrutura de ladrões coronéis, e está acabando com a segurança, com a saúde, educação e etc. da maior cidade da América LatinaObs.: Cada um dos coronéis PM que assumem um cargo no município, trazem toda a sua comitiva (de mais PMs) para suas Secretarias, colocando- os em pontos estratégicos. Além do cabide de empregos (porque eles não são concursados pelo municipio), caracteriza mais que Improbidade Administrativa, caracteriza formação de quadrilha, porque estes mesmos coronéis estão roubando e destruindo toda a estrutura do Município de São Paulo.Por que isso tudo? Fazem contratos super faturados que giram em torno em torno de 5 a 7 mil reais por vigilante, sendo que um guarda custa menos de 1 mil reais (salário do guarda municipal).Alem do que, um vigilante não tem poder constitucional para atuar na segurança publica, coisa que um guarda municipal já tem. O treinamento de um guarda é muito maior e mais amplo do que um vigilante (que tem menos de 2 semanas de formação).Seguram as verbas para compra de equipamentos médicos, ambulâncias, contrato de enfermeiros para o SAMU, sendo repassadas estas verbas para os Bombeiros (da PM).Verificam-se estas mesmas situações onde existem Coronéis no comando de setores municipais.GASTA-SE MAIS PARA NÃO TER SEGURANÇA NENHUMA.Segundo a ONU, as polícias dos países devem ser Civís (pois policia militar é policia de forças armadas, como policia do exercito e policia da aeronáutica) e a segurança das cidades cabe a Polícia Municipal (civil).

domingo, 23 de setembro de 2007




Sul-coreanos protestam junto de uma base americana, que está a serampliada e vai ocupar terrenos agrícolas cultivados pela população local.A Santa Sé, quero dizer, a Igreja Católica de Roma, procedeu para com a Chinanos mesmos termos que os radicais islâmicos: excomungou dois bispos ordenadossem a sua autorização, e, como se esta fatwa não bastasse, resolveu ainda castigaros prelados que presidiram à cerimónia de ordenação -- vão todos para o Inferno!Em pleno século XXI, depois de viajarmos pelo espaço, depois de descobrirmos oADN da vida, e tambem a criação do Universo, ainda há iluminados que se julgamser os detentores da verdade... E lá continuam, a criar santos por decreto, a gerirmundos e fundos, julgando-se ser o povo eleito de um deus qualquer. O Estado doVaticano vê na China um enorme mercado para a fé, mas esquece que a fé, nadatem a ver com gestão de rebanhos. A China, segundo o portal da CIA, tem umapopulações de 1.313 milhões de pessoas; destes 98% são taoistas ou budistas, 1%serão cristãos e 1% muçulmanos. O budismo e taoismo não são bem uma religião.

As pregações são um enfado... Jovens monges no dia do 2550º.aniversário de Buda, comemorado em Choggye, na Coreia do Sul.O taoismo foi promovido por Lao Tze, o budismo, nas suas diferentes versões,existe há mais de 2.500 anos. Estas filosofias de vida, dispensam os santos, osanjos, os ministros, o homem da chave (à porta do céu), os sermões de padres ea água benta das sacristias... O cristianismo bebeu no taoismo e no budismo, maistarde os ocidentais perverteram a mensagem, revertendo a prática a seu favor.No fim de tudo, o que mais dói, é ver como na igreja de Roma, ainda existe oespírito de cruzada, o desejo de salvação do mundo... Quando as coisas não lhecorrem de feição, a igreja faz como os outros, lança uma fatwa a excomungar osque não lhe obdecem... Ainda há quem se espante com as fatwas dos ayatolahs...